30 de Janeiro
Há pessoas de gatos e pessoas de cães. Isto em inglês soa melhor,
acreditem. E a Luísa parece ser uma pessoa de gatos. Não sei bem que perceção
um bebé de nove meses tem dos animais, mas a reação da Luísa hoje ao ver uma
gata foi hilariante.
Primeiro ficou a olhar para ela com muita curiosidade e seguia-a com
os olhos para todo o lado. Depois começou a esticar os braços em direção à gata
e a fazer barulho. Pusemo-la então perto da bichana, mas das primeiras vezes
que lhe passou junto levantou os pés, como quem diz “o que é isto a encostar-se
a mim?”. Depois perdeu o medo e mal nos distraímos por segundos agarrou no pelo
da gata e foi vê-la a puxá-lo com a força habitual com a qual puxa o meu
cabelo. Escusado será dizer que vimos um tufo de pelo da gata pelos ares e o
animal não ficou com cara de muitos amigos. Coitadinha, mais uns segundos e era
amassada pela Luísa. Ia ser o verdadeiro gato-sapato.
Afastamo-la logo da gata, mais com medo do que a Luísa lhe pudesse
fazer do que o contrário. Mas o caneco da rapariga não descansava, sempre a
tentar ver onde andava a gata e quando a via começava a gritar e a fazer uns
barulhos que nunca a tínhamos ouvido fazer. A rapariga transformou-se ao ver
aquela linda gata de pelo comprido cinzento.
Bem, na verdade, e mesmo que ela não se apercebesse, a Luísa sempre
teve dois gatinhos por perto. Culpa do pai. Na Pediatria o J. achava que ela
estava muito sozinha no berço e trouxe-lhe de casa dois gatinhos que lhe tínhamos
comprado no IKEA. Assim, quais sentinelas, um de um lado e o outro do outro, estiveram
ali dia a pós dia a guardar a nossa Luísa no berço. Já em casa continuaram a dormir
ao lado dela na alcofa e só com a passagem para o berço foram despromovidos de guardiões a meros brinquedos de peluche.
Luísa na alcofa com um dos seus gatinhos guardiões |
Por isso é bem provável que inconscientemente desde sempre a Luísa
tenha sido uma pessoa de gatos. As tias V. e L. vão adorar saber (mas não me
tentem impingir gatos, que eu ainda não estou para isso!). Vamos com calma. Quem
sabe, por influência da madrinha, até mude para os cães.
Mas enquanto isso, cá por casa, vou continuar a cantar a música dos
gatinhos: Miau, fru, fru. Miau, fru, fru. Miau, miau, miau. Os três gatinhos
perderam seus chapelinhos, puseram-se a chorar…agora a vovó L. continua com o
resto que já não me lembro da letra.
Ela é uma verdadeira gatinha... e, daqui por uns anos, vais vê-la à procura dos melhores 'gatos' da área e região envolvente... aí, sim - cuidado com os 'gatos' (ou com o que ela possa fazer aos 'gatos')... bjis Luisinhas <3
ResponderEliminarA relação que a Luisinha criou com a nossa gata foi sem dúvida admirável. Viu se que gostou muito! Por isso acredito que mais cedo ou mais tarde terão de pensar no assunto ��☺ ou então são sempre bem vindas cá a casa.
ResponderEliminarBjis Luisinha ��